Sociedade Civil – ONGs
Movimentos civis ao redor do mundo colocaram o foco sobre conversas comunitárias colaborativas e sobre a necessidade de novos estilos de governança. Como, porém, podemos nos afastar de métodos mais hierárquicos de trabalho, a fim de permitir que as pessoas participem e contribuam?
No coração da Arte de Anfitriar repousam processos participativos e a capacidade crescente de envolver construtivamente abraçando as diferenças e a diversidade. Trabalhando desta forma, as conversas podem ser o meio tanto para a transformação quanto para se construir uma responsabilidade pessoal para a ação e para a mudança.
Dentre os exemplos está a campanha da Fundação Bush para gerar o fortalecimento local capaz de anfitriar mudanças, patrocinando o treinamento na Arte de Anfitriar pelos territórios de Minnesota e das Dakotas (EUA), por meio de sua iniciativa InCommons.
Praticantes da Nova Escócia, no Canadá, têm conduzido processos inovadores de envolvimento comunitário, tais como ‘Build Your Center’ (Construa seu Centro), enquanto conversas públicas em massa têm acontecido em Israel/Palestina com o uso do World Café como meio de reunião (Projeto das 1000 mesas)(ver figura acima). Outras iniciativas, como os Protestivals (Protestos + Festivais) na Eslovênia, recebem suporte ativo de praticantes da Arte de Anfitriar.
O treinamento na Arte de Anfitriar abriu meus olhos para as possibilidades e o poder que pode ser cultivado quando é criado um espaço para o diálogo honesto e aberto.
Essa bela Jornada de Aprendizagem despertou-me para a liderança de dentro para fora, ao invés de cima para baixo.